Nesta quinta (1), o Banco Central (BC) liberou aos usuários do Pix (Sistema de pagamentos instantâneos do BC) a opção de integrar as listas de contato de seus celulares à ferramenta. A ideia é tornar mais fácil a identificação de quem cadastrou o número de celular como chave Pix. De acordo com o BC, a nova função simplificará ainda mais o pagamento com a funcionalidade.
A partir deste mês, o usuário também pode pedir alteração do nome completo, do nome empresarial ou do título do estabelecimento, sem precisar excluir e registrar uma nova chave. Segundo o BC, a medida facilita, por exemplo, o ajuste quando a pessoa altera o nome após o casamento ou uma empresa altera o nome fantasia do estabelecimento. O BC autorizou, ainda, que o usuário final pessoa natural possa solicitar o vínculo de seu nome social à chave Pix.
Já no último dia 22, o BC tornou obrigatório que as instituições participantes do Pix informem a possibilidade de que outros usuários tenham conhecimento da existência de sua chave Pix vinculada ao número de celular e ao e-mail. Com a medida, o usuário pode, caso deseje, pedir que excluam sua chave Pix.
O Pix é o Sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que permite a transferência de recursos entre contas bancárias 24 horas por dia. As transações acontecem em até 10 segundos, sem custo para pessoas físicas. Para usar o Pix, o correntista deve ir ao aplicativo do seu banco e cadastrar as chaves eletrônicas, que podem ser: o número do celular, o e-mail, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para pessoas físicas; ou o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), para empresas.
O usuário também pode gerar uma chave aleatória, com um código de até 32 dígitos ou usar os dados de sua conta corrente. Cada chave eletrônica está associada a uma conta bancária. Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Para pessoas jurídicas, o limite sobe para 20.
A partir desta quinta (1º), os clientes podem gerenciar os limites do Pix no aplicativo do banco em que são correntistas. Agora, a qualquer momento, o correntista pode pedir alteração nos limites de movimentação. Se o pedido for para reduzir o limite, o banco é obrigado a acatar a solicitação instantaneamente. Já o aumento fica a critério da instituição, após avaliação do perfil do cliente.
Apesar de o usuário ter liberdade para definir o limite do Pix, cada banco determinará um teto de movimentação. A liberação dos valores levará em consideração o horário, o dia da semana, o canal usado e a titularidade da conta. Segundo o BC, esta restrição é para garantir a segurança dos usuários.
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.