Em março de 2021, a cesta básica de Fortaleza custou R$ 517,05. Já o gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.551,15. Enquanto o salário-mínimo, em vigor no Brasil, é de R$ 1.100,00. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente, pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais.
Os números do DIEESE mostram uma deflação de -1,22 %. A causa foi a baixa nos preços em sete dos doze produtos da cesta básica de Fortaleza. Dentre eles, destacam-se: a banana, o tomate e o leite. Já entre os produtos que registraram alta no preço, a manteiga, o café e a farinha se destacam.
Ao comparar o custo da cesta com o salário-mínimo líquido, ou seja, após o desconto da Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em março, na média, 50,81% dos seus rendimentos. Em fevereiro, o percentual foi de 51,45%.
Apesar da redução, o DIEESE explica que quando as variações, semestral e anual, da Cesta Básica em Fortaleza, são avaliadas, verifica-se que foram de 6,44% e 8,83%, respectivamente. Em outras palavras, a alimentação básica em março de 2021 (R$ 517,05) está mais cara do que a cesta em setembro (R$ 485,75) e em março (R$ 475,11) do ano passado.
Com a continuidade da pandemia de Covid-19, o Congresso Nacional aprovou um novo Auxílio Emergencial, proposto pelo Governo Federal, para 2021.
De acordo com o perfil do beneficiário, os valores do auxílio variarão entre R$ 150,00 e R$ 375,00, sendo a média de R$ 250,00. Em março, o custo de uma cesta básica em Fortaleza ficou em R$ 517,05. Este valor é mais do que o dobro do valor médio do Auxílio Emergencial.