A importância de um Sindicato na sociedade é grande. São os sindicatos que negociam salários, buscam melhores condições de trabalho para os trabalhadores de seu setor, estabelecem acordos coletivos com os empregadores, lutam pela ampliação dos benefícios ao trabalhador, elaboram cursos, projetos, entre outros. E seu papel não se resume só ao filiado ou associado, pois as conquistas dos sindicatos também defendem os temas de interesse do setor.
No entanto, para exercer essas funções, é necessário que se tenha verba, e é por isso que todo trabalhador, sindicalizado ou não, deve pagar a Contribuição Sindical.
Quando a Constituição de 88 reconheceu os Sindicatos como representantes dos trabalhadores, assegurando a unicidade e o custeio das entidades, ela consolidou-as como fundamentais na defesa dos trabalhadores. Em 2007, com o reconhecimento das Centrais, ficaram garantidas suas ações comuns e unitárias em torno de decisões em comum acordo pelos interesses da categoria. Direitos como férias e 13º, entre outros, não são individuais, são conquistas coletivas.
A defesa e a manutenção dos Sindicatos é uma tarefa dos trabalhadores. Todos sabemos a importância da contribuição sindical. Através dela o Sindicato ganha forças para se impulsionar, pois além de ajudar a manter a entidade, também contribui para seu crescimento e fortalecimento de sua base.
Assim, somamos os benefícios às lutas realizadas pela classe e mostramos as ações positivas, demostrando que o Sindicato é essencial para a organização coletiva da sociedade e também para a defesa dos princípios ético e democráticos. Além disso, o Sindicato oferece serviços indispensáveis como: assistência jurídica, planos de assistência médica, projetos de recolocação do trabalhador no mercado, proporciona cursos de qualificação profissional; dentre outros.
Sem a contribuição sindical nada disso seria possível pois, é através dos recebimentos da contribuição sindical que a entidade passa a ter mais força, como uma manifestação de vozes na luta pelos direitos do trabalhador. Pode ser uma forma de precarizar a relação trabalhista. Com o fim da contribuição, alguns auxílios dos sindicatos, podem acabar e, dessa forma, diminuir os benefícios àqueles que querem se filiar. Outro problema é que, com a diminuição da verba é possível que isso também seja uma limitação para fazer campanha salarial e auxiliar trabalhadores quanto a reajustes de salário.