Para driblar os meses mais acirrados da pandemia por covid-19, empresas de diferentes áreas optaram pelo home office. Passado o período, a modalidade caiu no gosto de grande parte dos trabalhadores. Hoje, de acordo com a consultoria Robert Half, 77% dos brasileiros preferem o modelo híbrido, que mescla o trabalho presencial e o remoto. Além disso, 42% dos recrutadores identificaram que os colaboradores pensam em se desligar de empresas que não atuem remotamente.
Acompanhando a onda, o governo federal regulamentou o teletrabalho, com a Medida Provisória 1108/22, aprovada pelo Congresso no último dia 03/08. A MP coloca em vigor que o acordo individual seja negociado entre patrão e empregado, sem a presença de sindicatos. O texto deixa de fora direitos, previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho): limitação da jornada de oito horas diárias, pagamento de horas extras e adicional noturno.
Diante desse cenário, tanto gestores como colaboradores precisam ficar atentos às mudanças nas relações de trabalho, para que tudo funcione e ninguém saia perdendo. Entre os pontos de atenção está a revisão das políticas de trabalho que envolvem a definição do horário de trabalho e as ferramentas utilizadas para conectar os profissionais. Além da delimitação de regras de boa convivência presencial e online.
Pensando nisso, a Robert Half – especializada em recrutar profissionais nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão – elaborou dicas importantes a quem optou por essa modalidade. Confira:
A pesquisa realizada pela Robert Half também apontou que 34% dos colaboradores não aceitariam uma proposta de emprego que não considerasse o modelo remoto. Resta saber se depois da MP do governo federal, a modalidade híbrida continuará em alta.
Fontes: Portal Contábeis e Agência Câmara de Notícias