O relatório foi divulgado hoje (25) pelo Banco Central. Os dados são da semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras
Pela terceira semana seguida, a estimativa de inflação é revisada para cima. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano, passou de 3,43% para 3,50%. Economistas ouvidos pelo Banco Central também preveem alta maior do juro básico neste ano e em 2022. Apesar da alta, os analistas acreditam que a inflação do mercado para este ano continue abaixo da meta central, de 3,75%. Desse modo, se a inflação oscilar entre 2,25% e 5,25%, segundo o sistema de metas, não haverá descumprimento em 2021.
Em 2020, por causa da alta nos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%. Valor acima da meta para aquele ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Mesmo assim, foi a maior inflação anual desde 2016. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Crescimento da economia
Os analistas esperam ainda uma alta no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. O aumento deve ser de 3,45% para 3,49% na semana passada. Essa também foi a terceira alta consecutiva do indicador. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia de Covid-19, que vem causando recessão no mundo inteiro. Mas, nos últimos meses, indicadores apontam a retomada da economia brasileira. Para 2022, o mercado mantém em 2,50% a estimativa de expansão do PIB. As expectativas de inflação, PIB e outras estimativas estão reunidas no boletim de mercado, conhecido como Relatório Focus.
Para acessar o Relatório Focus, clique aqui
Fontes: Banco Central e G1