O representante da CUT no Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, Cláudio da Silva Gomes (Claudinho), criticou a decisão do governo federal de reter receita de quase R$ 3 bilhões do FGTS para compor o superávit primário. “É uma ingerência indevida do governo num fundo que não pertence a ele, mas é um patrimônio dos trabalhadores”, afirma.
O sindicalista, que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT), lembra que a parcela retida, de R$ 2,96 bilhões, refere-se à receita gerada pela multa de 10% que as empresas pagam sobre a demissão sem justa causa.
SuperSimples – Claudinho informa que parte do Conselho Curador, composto por trabalhadores, empresários e governo, não foi consultada sobre a medida. Ele também criticou as mudanças no SuperSimples, que fazem o dinheiro recolhido ao Fundo ir direto para o caixa do Tesouro.
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