A União Geral dos Trabalhadores (UGT) está em Doha, capital do Qatar, participando Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 18) – que vai até 07/12, como parte de suas ações voltadas para o desenvolvimento com sustentabilidade. A UGT, que teve atuação ativa na Rio+20 e tem dado suporte para os Objetivos do Milênio  da ONU, se coloca atuante para que um novo mundo seja possível.

“A COP 18, um evento mundial visa o debate sobre as mudanças climáticas, a grande quantidade de gases poluentes emitidos, a transmissão de tecnologia, que não está existindo, a criação de um fundo verde, como também, a criação de um grupo para coordenar os trabalhos”, explica Francisco Claudio de Souza Melo, representante da UGT nacional na COP 18, também diretor da Estadual do Rio (UGT-RJ), presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro e vice-presidente do Conselho de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro.

Os países emergentes pedem para que os países desenvolvidos cumpram o que foi proposto no Rio em 1992. “Estão solicitando um mecanismo financeiro para a criação de um fundo verde para o clima,  querem resultados imediatos, pois existem países que estão sofrendo grandes perdas , tanto financeiras quanto humanas, pois consideram uma estrutura vazia uma vez que  não há apoio financeiro para os países menos desenvolvidos.Por isso pedem a criação de uma secretaria independente para que haja o desenvolvimento   do fundo.”, expõe Francisco Claudio.

 A COP é realizada para definir e orientar o processo a ser realizado, desde as metas que devem ser seguidas ao comprometimento dos participantes e dos que não participam. “O que será feito agora é iniciar o processo de designação de um diretor executivo,  bem como a entidade que tomará conta do fundo . Foi proposto uma cota de U$ 100.000.000 anuais para que o fundo possa ajudar os países necessitados e que a Argélia e a Austrália componham tal grupo”, informou o diretor da UGT Rio.

 Segundo ainda informou, “a União Europeia pediu uma maior participação de mulheres nas mudanças climáticas , pois estas serão afetadas, como na África por exemplo. Granada pede a maior participação de mulheres na tomada de decisões . As discussões prosseguem. O fato é que muitas coisas devem ser feitas imediatamente,  pois tais mudanças estão afetando de maneira nefasta muitos países, principalmente os mais pobres”.

Fonte: UGT Nacional

Mariana Veltri